quinta-feira, 24 de junho de 2010

Mudando o Lay out

Amanhã posto bastante coisa, agora foi só um convite para olhar o novo lay out do meu blog...
Enganei você.
Ah, me siga no twitter andersoncamorra

terça-feira, 25 de maio de 2010

Encontrado o acaso... difuso.

Ando buscando o acaso. Me percebi meio estranho por estes dias.
E acho que buscar o acaso é uma expressão que resume bem este sentimento.
Não quero acirrar discussões em torno disto que chamo de acaso, pois os espíritas acham que o acaso não existe e sob a luz da filosofia, o acaso, é a aleatoriedade associada à estruturas e processos. Para mim... acaso é exatamente o que estou vivendo! As coisas meio soltas, meio frouxas... desprendidas, desassociadas, enfim. Desconexas. Idéias difusas. Ando tão estranho que nas últimas semanas até dormi! Até quis uma vida normal!
Voltar para casa tem sido um exercício desgastante. E logo ali que era meu retiro.
Meu reino. O local onde recarregava as energias. Onde me protegia. Onde me cercava de coisas que se parecem (ou pareciam) comigo, meus livros, minha música, minha arte. Curiosamente, minha casa deixou de ser este local.
Espero reavê-lo seja lá onde for. Quem sabe tudo não seja uma questão de fase. Ciclos. Acho que estou encerrando um. Mas como será este novo que se inicia?
Rsrsrs... é em não saber a resposta desta pergunta, que reside o mistério e a força da vida. Não sei onde li certa vez, mas achei interessante e creio que sirva para ilustrar isso que estou dizendo que é o seguinte: "a vida é um livro que temos nas mãos, escrito numa língua que não conhecemos". Pô, é isso aí. daqui para frente, se continuar escrevendo vira uma masturbação mental.
Fui!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Generalidades específicas...

Uma geral numas coisas que eu estava pensando aqui...
Algumas coisas que aconteceram por estes dias e que falei com pouquíssimas pessoas sobre. Dentre os fatos, tem algo bem chato que foi a morte do rapper Guru,vítima de um câncer. Uma perda considerável para o universo da música. Do rap ao jazz...
Po o cara integrava juntamente com DJ Premmier uma gig phoda que era o Gangstarr!Curti muito os álbuns dos caras nos anos 90 (entregando meus 35anos) e quando Guru lançou sua série JazzMatazz foi algo arrebatador para amúsica de modo geral. Uma fusão que não era nova mas, inovadora de jazz com rap, super bem gravado.Timbres lindos, enfim... Quero falar sobre o JazzMatazz com mais calma aqui. Este post é tão somente o registro desta perda incomensurável.
Andei escrevendo por estes dias e logo,logo posto aqui.
Vai ter EdMotta no SESC Pompéia...
Estréia de Alice do Tim Burton, que traz (invariavelmente)o irretorquível Depp,no elenco.Sempre vale à pena ver coisas deles.
Vai ter greve de lixeiros em Sampa à partir de terça
(sem esta informação você nao sobreviveria mais 24horas).
Descobri uma nova palavra:ÍNCOLA,que significa: morador.
O Timão segue firme na Libertadores...
O Ciro Gomes serámuito provavelmente meu candidato à Presidência,
e é isso.
Às 02:06 da manhã, no trampo, to sem imaginação (imagem+ação)...
Anderson

terça-feira, 20 de abril de 2010

Quase um Twitter... Garrafas ao mar...

Todas as garrafas que lancei ao mar, voltaram sem resposta...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Ótima Coincidência...

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u722865.shtml

sei não... Acho que a Folha de SP poderia me contratar...
Acima tem um link com uma matéria assinada pelo ótimo Marcus Preto, que traz uma reportagem sobre Tulipa Ruiz... dez dias depois da minha postagem aqui no Blog...
Porra vamos pensar juntos (se é que algém além de mim, lê isso!?).
Se escrevo isso dez dias antes e mando para a Folha, será que ela publica?
Será?? Claro que não...Mas, seja como for, penso que estou no caminho certo. Aliás, estamos. Eita Marcus Preto!! Você é bom demais cara!
Não estou sugerindo plágio, cópia, nem que ele tenha espiado aqui no meu humilde blog. Claro que não é isso. Até porque, sou um desconhecido rapper, escrevendo de maneira torta e sem técnica alguma. Inclusive, por ter mais tempo para escrever do que eu (boa desculpa), por ter mais (in)formação do que eu, por ser do "establishiment", sua matéria é melhor. Muito melhor! Tenho de admitir.
Mas ele a escreveu para a Folha porra! Eu não!
Vem cá, será que esta desculpa serve?
Ah, não importa. O que vale aqui é que, mencionei a Tulipa Ruiz, como algo novo antes mesmo da Folha! Uhhrruuu! Antes do muito bem informado Marcus Preto.
Rararara perdeu playboy! Perdeu! Que nada... Não posso e nem devo ser rude com o rapaz, pois o conheci aqui no Brahma na estréia do Guilherme Arantes (com quem travei uma boa conversa regada suco até altas horas) e Preto, mostrou-se de fato um cara muito intelectualizado, que manja pra cacete de música, de sons, de tudo!
E isso tudo valoriza mais ainda minha postagem. É isso Marquinho, está no caminho certo. Estamos. Tulipa nos mostra isso...

Me ajuda aí!!!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Aulas de Violão... Será que chego no João Bosco? No Djavan? No João Gilberto?

Estou ensaiando já há algum tempo, meu ingresso nas chatíssimas aulas de violão.
Porra, depois de véio? Ah, me deixa...
Prossigo. Por saber que nós humanos usamos menos de 10% de nossa capacidade cerebral, e conseqüentemente pouquíssimo de nosso lado criativo, estou ciente de que, desenvolvendo as atividades cerebrais do hemisfério direito do meu cérebro (lado que controla as habilidades artísticas) posso em pouco tempo tocar violão ou qualquer instrumento.
Aliás, sei tocar violão! Como todo ser humano sabe, só preciso descobrir isso no meu cérebro! Vou pesquisar no Google, algum método de treinamento do hemisfério direito do cérebro. Há de haver. Lá achamos tudo. No youtube, provavelmente vou achar exercícios práticos de como "malhar" meu lado direito do cérebro. Bom se tudo fosse como no filme Matrix, onde podemos fazer um download de um curso inteiro de Kung-fu ou de piloto de helicóptero. Baixaria um de música!
Quem sabe em pouco tempo não chego no João Bosco? No Djavan? João Gilberto? No Bruce Lee? Ops, deixa eu manter o foco na música. Yamandú Costa que se cuide!
Isto, somado à minha percepção aguda do infinito, ao meu raciocínio abstrato, intuição e, capacidade de formular imagens, pode levar-me à níveis musicais/artísticos jamais experimentados por um ser humano!
Posso andar em lugares que Lennon e McCartney não andaram! Atingir sofisticação e bom gosto que nem Tom Jobim atingira!
Experimentar níveis técnicos que Mr. Jackson não ousou chegar! Quem sabe não deixe o Marcus Miller ou a Esperanza Spalding gravarem baixo numa faixinha minha? Ou o Flea? Chamo Milton Nascimento, Gilberto Gil e Marisa Monte para fazerem coral! Contrato a Beyonce como minha dançarina, o Raul Midon como meu violonista base,
(solo seria eu, claro); tiro o Kiko Freitas da "gig" do João Bosco, enfim...
Há muito por fazer! Só preciso aprender a usar o hemisfério direito do meu cérebro para me transformar neste fenômeno musical.Por enquanto, só tenho uma dúvida, quais são as notas musicais mesmo!!???
A propósito, alguém tem um violão aí para emprestar?

Under...son

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Chacal... Não o terrorista, o poeta.

Chacal:
" muitos lutam por uma causa justa
eu prefiro uma bermuda larga
só quero o que não me encha o saco
luto pelas pedras fora do sapato"

Gaiarsa,o Desmistificador!

www.doutorgaiarsa.com.br/livros


Já citei outras vezes o mestre Gaiarsa e sinceramente nem sei se trouxe algum artigo que li e me encantei para que meus amigos o façam também.
Tenho alguns de seus livros e tanto eles quanto as indicações do Dr. Gaiarsa me fez, sempre foram ótimos. Reich é um deles!
Caros amigos, trouxe acima (no link) alguns de seus livros para que conheçam e corram aos cebos e livrarias para comprá-los, tal qual eu fiz, e abaixo, vou "colar" um artigo que desmistifica e explica uma série de coisas em relação aos relacionamentos e ao mistério do amor... Eita porra!

Viva Gaiarsa!!!

"O amor é a certeza de estar experimentando a
realidade como criação contínua".


Milhões de vezes já se perguntou o que, afinal, é o amor - qual sua definição? Desistiremos para sempre da tarefa de pôr o amor em palavras?
Ou o amor só pode ser bem descrito em versos, em música e, na certa, também na dança - pela suavidade de gesto, pela atitude de derretimento (como dizem o povo e mestre Reich) -, na expressão iluminada do olhar…
E muito, muito, pela música da voz…
Não creio me seja dado definir o amor, mas tenho o controlo filosófico (e lógico!) de poder demonstrar:
O amor é indefinível
(o amor é sempre único)
Ele é, por excelência, o sentimento/sensação do aqui/agora, isto é, a descoberta do outro, da individualidade dos personagens e do momento.
Numa reunião de amigos e conhecidos, de repente, olhares se iluminam e se buscam - disfarçadamente, é claro!
Vai começar a caçada!
O amor é a certeza de estar experimentando a realidade como criação contínua.
A realidade - fora ou dentro, tanto faz - sendo percebida como um interminável acontecer de surpresas, como se a cada momento as transformassem em outras.
Um universo mágico onde tudo é forma e transformação - e nada é "coisa" ou "objeto".
Nada além é nada aquém do aqui/agora, o acontecer que se manifesta e é percebido por mim (do meu jeito) neste momento.
Só o presente é eterno
Quero dizer seja encantamento amoroso, a descoberta ou a percepção do outro como único e do momento de nossa relação, naquele instante, como único. Nada semelhante antes nem depois.
O encantamento amoroso é um momento de iluminação natural - de revelação ou descoberta - mesmo quando o conteúdo dessa descoberta é obscuro. Por isso não pode ser definido. Por definição (!) ele é diferente em cada momento em que é sentido, tão diverso quanto as pessoas e as horas de envolvimento nas quais está presente.
"Não se pode fazer ciência com o individual, com o único", diziam os filósofos e dizem hoje os cientistas.
Todos os conhecimentos, tanto o científico quanto aquele implícito no uso das palavras, são estatísticos, de algum modo são médias.
"O" cavalo não existe; existem cavalos, na certa com inúmeras características semelhantes, mas, para o bom cavaleiro de rodeios, cada um deles é inconfundível - único.
Gente também é - como dizemos na conversa. Mas logo depois negamos a afirmação emitindo um julgamento ou uma crítica a respeito de alguém ou alguma coisa. Isto é, somos todos diferentes uns dos outros, tudo bem, mas ela está errada (portanto, eu estou certo, tenho razão, quiçá direito, a culpa é dela, claro…).
Mestre Foucault disse tudo: "Dar nome é classificar".
Isso é, dar nome consiste em situar um objeto único "dentro" de uma classe de objetos tidos como iguais ou muito semelhantes entre si.
O caso mais triste pode ser ouvido nestas frases tão comuns:
"Queria tanto ser como 'eles' são - não se preocupam com nada…" (conversa de mãe comentando adolescentes…). "Doutor, gostaria tanto de ser normal, como todo mundo…", "Você acha que isso é normal?" (isto é, parecido com o que eu imagino que todos ou quase todos fazem?). As pessoas são péssimas em perceber diferenças e aprenderam desde cedo a procurar semelhanças - que dão segurança.
Se "os homens são assim" então posso tratá-los do mesmo modo - sei o que fazer.
Sempre que pensamos em cavalos, eles são todos iguais entre si - na nossa cabeça. Na realidade, jamais foram nem serão.
Até aqui podemos estar começando a compreender - e a aceitar - algumas das distâncias e diferenças que ao mesmo tempo nos definem, nos aproximam e nos separam -a mim e a ti - os quereres…
É mais prático, é mais fácil e é muito falso dizer: "Conheço bem a Carla. Ela é sempre assim", "Da Miriam? O que você ia esperar dela?" (Isto é, nunca espere nada de diferente partindo dela.) Marido é assim, mulher é assim, filho é assim e então nos dispomos a agüentar - não são todos "iguais entre si?"
Simplificamos demais a noção que temos dos outros - principalmente das pessoas familiares (da família ou não).
Vivemos como o sargento do exército: se são soldados rasos, se estão vestidos de verde, se não têm insígnia nenhuma no ombro, então se pode tratá-los como se fossem todos "iguais entre si" - na subordinação e na indiferença.
O amor nos tira do pelotão. De repente - é sempre de repente mesmo -, em vez de ver a massa verde, uma figura se destaca, vem para primeiro plano, "me interessa" ou prende minha atenção, meus olhos.
Não sou mais "como os outros", "como todo mundo", "como eles", nem mesmo "como os da minha turma".
Cada um dos dois envolvidos em encantamento se faz, para o outro, uma "forma" bem definida contra o "fundo" confuso e cinzento do em torno - e dos demais.
Ela é uma mensagem clara a surgir do ruído da multidão.
Naqueles momentos um existe exclusivamente em função do outro, e os dois estão completamente fora do que a maioria chama de realidade.

Texto do Livro:
"Lições de Amor: Briga de Casal"
J. A. Gaiarsa
Editora Gente

sábado, 10 de abril de 2010

Mande tudo à porra sem culpa!!

Direito ao palavrao
Millor fernandes

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos.

É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia. Sem que isso signifique a “vulgarização” do idioma, mas apenas sua maior aproximação com a gente simples das ruas e dos escritórios, seus sentimentos, suas emoções, seu jeito,sua índole.

“Pra caralho”, por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que “Pra caralho”? “Pra caralho” tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via- Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?

No gênero do “Pra caralho”, mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso “Nem fodendo!”. O “Não, não e
não!” e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade “Não, absolutamente não! “o substituem. O “Nem fodendo” é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo “Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!”. O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.

Por sua vez, o “porra nenhuma!” atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um “é PhD porra nenhuma!”, ou “ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!”. O “porra nenhuma”, como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese os clássicos “aspone”, “chepone”, “repone” e, mais recentemente, o “prepone” – presidente de porra nenhuma. Há outros palavrões igualmente clássicos.

Pense na sonoridade de um “Puta-que-pariu!”, ou seu correlato “Puta-que-o- pariu!”, falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba… Diante de uma notícia irritante qualquer um “puta-que-o-pariu!” dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça. E o que dizer de nosso famoso “vai tomar no cú!”? E sua maravilhosa e reforçadora derivação “vai tomar no olho do seu cú!”.Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando,passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: “Chega! Vai tomar no olho do seu cú!”. Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face,olhar firme,cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: “Fodeu!”. E sua derivação mais avassaladora ainda: “Fodeu de vez!”. Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? “Fodeu de vez!”.

Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de “foda-se!” que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do “foda-se!”? O “foda-se!” aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta. “Não quer sair comigo? Então foda-se!”. “Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!”. O direito ao “foda-se!” deveria estar assegurado na Constituição Federal. Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se!. Grosseiro, mas profundo…

Pois se a lingua é viva, inculta, bela e mal-criada, nem o Prof. Pasquale explicaria melhor. “Nem fodendo…”

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Coisas novas, novos tons, novas texturas...

Pois é... De quando em quando pesquiso novos sons.
Eles me chegam de diversas maneiras. Não sei bem como, descobri uma menina chamada Tulipa Ruiz. Mas me chegou e surpreendeu-me positivamente.
Uma voz curta, pouco vibrato (isso é raro, pois todas cantoras têm vibrato soteropolitano); enfim...
Ela se auto-denomina: "cantora, compositora e desenhista...interessada em gravações em campo, texturas, ruídos, bordados e cantigas de ninar"
Achei meio minimalista e experimental e por isso mesmo, me remete a algo novo!
Soa inacabado. Não mal acabado...Inacabado, mas se completa em contato com nosso eu! (nossa que viagem de filosofia de botequim da porra)...
É assim: a parte que falta acabar, se constrói em nossa mente, entendem isso?
A Arte vira arte quando entra em contato com o´expectador. É isso.
Sei lá... é difícil dizer. É difícil explicar. Mas esta é uma das coisas legais que descobri por estes dias. Talvez tardiamente. Mas em tempo de me fazer bem e indicar à vocês. Vou tentar descolar um CD dela para depois fazer uma resenha com mais embasamento técnico.
Segue seu myspace: http://www.myspace.com/tuliparuiz

Marco Vilane.

http://www.myspace.com/marcovilane
Este cara ao contrário de Tulipa, está pronto.
Chega completo. Inteiro aos nossos ouvidos.
Tenho um EP seu com 06 faixas e me espantei com seu nível de composição, acuidade técnica ao violão e sobretudo sua atmosfera! Estar à sua órbita é bom. Vilane faz com que nos sentamos um pouco mais músicos entende?
É como acabar de ver um filme e sentir-se um pouco na pele do personagem!
Ouvi-lo cantar e declamar suas composições, nos dá a impressão de que somos protagonistas delas. Nos faz lamentar não tê-las escrito
(tenho muito isso com Chico Buarque...rsrsrs).
Vou pegar seu álbum cheio e trago em breve uma resenha dissecada sobre ele.
Mas fica a dica. Vilane se apresenta todas as terças-feiras no Bar Brahma na esquina da MPB. Segue alguns links de trampo do cara. Dá uma sacada aí

http://www.youtube.com/watch?v=ZiaOLAhlRCg
http://vids.myspace.com/index.cfm?fuseaction=vids.individual&videoid=28581475
http://www.youtube.com/watch?v=3_y3uLQZLZs&feature=related

terça-feira, 23 de março de 2010

Preferências...predileções. Top..Top....

Dia desses, estava conversando com o crítico musical, jornalista e formador de opinião, Pedro Alexandre Sanchez, quando lhe perguntei, assim na lata,
qual era a figura musical mais cabulosa do mundo em sua opinião?
Uma pequena pausa antes de revelar a sua resposta.
Bom, quero falar sobre a minha lista de cabulosos!!
Antes porém quero fazer a ressalva de que toda lista é injusta. Traz no seu cerne, em seu DNA, a injustiça.
Sempre que faço listas, lembro somente depois que as publico, de nomes óbvios e obrigatórios (ao menos para mim); e quero cortar os pulsos, pois fico imaginando as pessoas lendo minhas listas, e pinçando em suas memórias, nomes que não incluí.
Quando ocorre o contrário, ou seja, das pessoas discordarem de nomes que incluí, não me aborrece, mas quando esqueço a porra de um nome, fico puto.
Neste mesmo dia em que perguntei ao Pedro sobre a figura musical que mais lhe impressionava, claro que aproveitei a oportunidade para dizer qual era o meu eleito! Afinal, nós perguntamos sobre os outros para falarmos um pouco de nós.
Mandei meu Stevie Wonder, e pela sua reação, percebi que o surpreendi positivamente. Isso mesmo! Para mim, a figura artística/musical, mais representativa, complexa e completa do mundo, e o que é melhor, vivo - é Stevie Wonder!
Os amigos que me conhecem devem estar espantados. Sentindo-se embaixo da galinha, ou seja chocados!! Todos sabem de minha predileção pela música brasileira.
Wonder, ultrapassa os limites estéticos e geográficos da música. E sou um mero apreciador de música e colecionador de informações. Não estou qualificado para tecer aqui uma crítica ou mesmo elogio à altura ao pai de Aicha, e compositor de Overjoyed,(a música perfeita). Senti-me confortado por ter o "aceite" de Pedro. Mas o cara me sacou uma da cartola que foi foda...
Ele elegeu como sendo o seu número 01, um cara que está sim em meu ranking mas entre os 10 (o que não é pouco hein??!!)
Jorge Ben! Suponho que sem o sufixo ou adendo cabalístico "Jor".
Por isso, trago abaixo, para que os amigos, curiosos e apreciadores de boa música possam pesquisar, sua discografia. Curto demais sua obra até 1986 (Ben Brasil).
É simplesmente genial! Após esta data, curto coisas pontuais. Destaque para o ano de 1975, em que Jorge Ben juntamente com Gilberto Gil lançaram Gil e Jorge, Ogum e Xangô. Ao vivo! Uma porrada!!!
Ben, segue sua discografia. Pesquisem e baixem.
Segundo Pedro Alexandre Sanchez, a maior figura artística do planeta!
(Para mim, um dos 10 maiores, e num momento mais oportuno, relaciono os demais).

JOrge Ben:
Samba Esquema Novo (1963)
Ben É Samba Bom (1964)
Sacundin Ben Samba (1964)
Big Ben (1965)
O Bidú: Silêncio no Brooklin (1967)
Jorge Ben (1969)
Força Bruta (1970)
Negro É Lindo (1971)
Ben (1972)
A Tábua de Esmeralda (1974)
Solta o Pavão (1975)
África Brasil (1976)
Salve Simpatia (1979)
Alô Alô, Como Vai? (1980)
Bem-vinda Amizade (1981)
Dádiva (1984)
Sonsual (1985)
Ben Brasil (1986)
Ben Jor (1989)
23 (1993)
Homo Sapiens (1995)
Músicas Para Tocar Em Elevador (1997)
Reactivus Amor Est (Turba Philosophorum) (2004)
Recuerdos de Asunción 443 (2007)

segunda-feira, 8 de março de 2010

Voltando...

após longo período de férias, volto a escrever em meu blogggggg...
Meus caros amigos, asseclas, seguidores e fãs, vamos desenvolver essa comunicação entre nós porque tá divagar pra caraio... Vamos lá,,,
Bloggeiros do mundo, uni-vos!!!!