domingo, 19 de julho de 2009

Parte de uma letra. Uma fração do todo. Teco de Algo, Trecho de Tudo... Naco do resto.

Me diz afinal o que é viver, senão escrever a sua biografia.
Nâo há o que, nem de quem, nem porque esconder basta viver o seu dia a dia.
As suas manias, os seus sentimentos, as suas loucuras e discernimento.
Suas tretas mais cabulosas, "neuroses nervosas" que afligem os seus pensamentos .
Observo o meu tempo, eu não me arrependo, estou sempre atento às minhas escolhas.
Aqueles tormentos conflitos que invento, eu sopro no vento, feito bolhas,
Eu rimo na encolha, na tela ou na folha, me exponho, eu sonho com a revolução.
Revolucionário, é solitário, são necessários tristeza e solidão.
Indignação, loucura/razão, postura/paixão, - viver na pressão.
A busca pela informação requer disciplina e muita concentração, mas eu não.
Sigo vivendo, tentando entender, sei lá decifrando sinais.
Me supreendendo, me subvertendo face ao que o ser humano é capaz.
Você faz, você paga, será que esta lógica pseudo-sagrada, de fato funciona?
Divinizar o intangível, é a válvula de escape que nossa mente aciona.
Viver não é fácil. Sombas do que faço. Não siga os meus passos: não te aconselho!
Espelho sem aço, o meu desespero
é não ter em quem me espelhar,
sou meu próprio modelo, confesso também tenho medo,
Resisto à mudanças não sou infalível.
Sou péssimo em frases de efeito, alma de criança, tenho: é perceptível.
Assim como eu, s eperdeu, sucumbiu, buscando sua iluminação.
O sonho prescreveu, morreu, ruiu, implodiu faliu, se esvaiu, feito água nas mãos.
Então também tenho esta percepção, de que constantemente estou na contramão,
No cinema prefiro bandido, Quadrinhos me identifico com o vilão
Contra-cultura, anti-herói, com loucura também se constrói.
Não sei se viajei mas um dia sonhei com uma noite estrelada com dois sóis...
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Já me pegeui contando estrelas, e tive medo de perdê-las
Venha vê-las. Antes que o céu se acinzente e infelizmente as nuvens possam vencê-las.
Estrelas reluzentes, são como a gente
Independentemente do tempo brilham pra sempre.
Pense no que te inspira. Algo simples como o ar que respira.
A mina que tu pira, tudo que transpira,
Conhecimento não é ilha, portanto transfira
Não fira os seus ideais, seja fiel àquilo o que faz.
Na busca pela paz, há guerras demais, por motivos quase banais
nossos direitos fundamentais, são deixados para traz, e quer saber mais?
Trago ao conhecimentos elementos do meu universo
Sou réu confesso, tenho de fato devaneios, pensamentos complexos
Muitos processos pendentes na mente, no inconsciente, ferida aberta/abscesso
Solto palavras sem nexo, rimas que talvez não valham o ingresso!
Ou seu inverso! quem sabe não encontre conforto um porto aqui nos meus versos?
Repito sou controverso, muito disperso, muito. comum
Como você, finjo não querer sucesso,
Me escondo atrás deste xaveco, mas que no disbaratino não meço
esforço pra deixar de ser mais um...
Desculpe se atormento, te deixo lento com este embaralhamento de idéias
Mas talvez seja de fato o momento de falarmos sobre coisas mais sérias
seu cérebro constantemente de férias, não enxerga valor nas coisas mais simples,
Eu vejo arte no estêncil, nos movimentos (dos quadris), nas cores do grafitte.
A beleza que existe, a a luta persiste para aquele que nunca desiste
Vejo beleza na fotografia da mina rebelde com o dedo médio em riste
Liste, viste, inumere, risque, tudo aquilo que te deixa triste
Apesar da mediocridade que existe, o amor insiste...ufa resiste!
Eu detesto policiais (demais), e também fluxo de capitais
Assim como detesto natais, dia dos pais, e novelas globais,
E fecho todos os canais pra que você me entenda um pouco mais
Já disse: duvide de todos aqueles que lucram com seus ideais!
Concentre-se, disperse-se, entenda tudo o que eu digo...
Crianças se divertem em quintais longe do sensacionalismo televisivo.
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continua

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