Blog destinado às pessoas de mentes artísticas e inquietas. Iconoclastas ou Insubordinados. Inconformados e criativos. Subversivos e elétricos. Àqueles que não se adequam à esquemas burocráticos, rígidos e engessados, criados para emburrecer e achatar o pensamento das pessoas. Que fazem jus à capacidade mental de raciocinar. Que curtem música, filosofia, literatura, cinema, religião, psicologia, história, senso in-comum, comportamento (que bosta) e outras paradas...
domingo, 19 de julho de 2009
Parte de uma letra. Uma fração do todo. Teco de Algo, Trecho de Tudo... Naco do resto.
Nâo há o que, nem de quem, nem porque esconder basta viver o seu dia a dia.
As suas manias, os seus sentimentos, as suas loucuras e discernimento.
Suas tretas mais cabulosas, "neuroses nervosas" que afligem os seus pensamentos .
Observo o meu tempo, eu não me arrependo, estou sempre atento às minhas escolhas.
Aqueles tormentos conflitos que invento, eu sopro no vento, feito bolhas,
Eu rimo na encolha, na tela ou na folha, me exponho, eu sonho com a revolução.
Revolucionário, é solitário, são necessários tristeza e solidão.
Indignação, loucura/razão, postura/paixão, - viver na pressão.
A busca pela informação requer disciplina e muita concentração, mas eu não.
Sigo vivendo, tentando entender, sei lá decifrando sinais.
Me supreendendo, me subvertendo face ao que o ser humano é capaz.
Você faz, você paga, será que esta lógica pseudo-sagrada, de fato funciona?
Divinizar o intangível, é a válvula de escape que nossa mente aciona.
Viver não é fácil. Sombas do que faço. Não siga os meus passos: não te aconselho!
Espelho sem aço, o meu desespero
é não ter em quem me espelhar,
sou meu próprio modelo, confesso também tenho medo,
Resisto à mudanças não sou infalível.
Sou péssimo em frases de efeito, alma de criança, tenho: é perceptível.
Assim como eu, s eperdeu, sucumbiu, buscando sua iluminação.
O sonho prescreveu, morreu, ruiu, implodiu faliu, se esvaiu, feito água nas mãos.
Então também tenho esta percepção, de que constantemente estou na contramão,
No cinema prefiro bandido, Quadrinhos me identifico com o vilão
Contra-cultura, anti-herói, com loucura também se constrói.
Não sei se viajei mas um dia sonhei com uma noite estrelada com dois sóis...
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Já me pegeui contando estrelas, e tive medo de perdê-las
Venha vê-las. Antes que o céu se acinzente e infelizmente as nuvens possam vencê-las.
Estrelas reluzentes, são como a gente
Independentemente do tempo brilham pra sempre.
Pense no que te inspira. Algo simples como o ar que respira.
A mina que tu pira, tudo que transpira,
Conhecimento não é ilha, portanto transfira
Não fira os seus ideais, seja fiel àquilo o que faz.
Na busca pela paz, há guerras demais, por motivos quase banais
nossos direitos fundamentais, são deixados para traz, e quer saber mais?
Trago ao conhecimentos elementos do meu universo
Sou réu confesso, tenho de fato devaneios, pensamentos complexos
Muitos processos pendentes na mente, no inconsciente, ferida aberta/abscesso
Solto palavras sem nexo, rimas que talvez não valham o ingresso!
Ou seu inverso! quem sabe não encontre conforto um porto aqui nos meus versos?
Repito sou controverso, muito disperso, muito. comum
Como você, finjo não querer sucesso,
Me escondo atrás deste xaveco, mas que no disbaratino não meço
esforço pra deixar de ser mais um...
Desculpe se atormento, te deixo lento com este embaralhamento de idéias
Mas talvez seja de fato o momento de falarmos sobre coisas mais sérias
seu cérebro constantemente de férias, não enxerga valor nas coisas mais simples,
Eu vejo arte no estêncil, nos movimentos (dos quadris), nas cores do grafitte.
A beleza que existe, a a luta persiste para aquele que nunca desiste
Vejo beleza na fotografia da mina rebelde com o dedo médio em riste
Liste, viste, inumere, risque, tudo aquilo que te deixa triste
Apesar da mediocridade que existe, o amor insiste...ufa resiste!
Eu detesto policiais (demais), e também fluxo de capitais
Assim como detesto natais, dia dos pais, e novelas globais,
E fecho todos os canais pra que você me entenda um pouco mais
Já disse: duvide de todos aqueles que lucram com seus ideais!
Concentre-se, disperse-se, entenda tudo o que eu digo...
Crianças se divertem em quintais longe do sensacionalismo televisivo.
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continua
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Buchannas... Mais uma letra (essa é velha)
Buchannas
Te conto histórias românticas, te falo de física quântica,
das paisagens que vi em minhas viagens transatlânticas
De passeios pela Av.Atlântica, desvendo segredos de Atlântida
te dou visões de mundo menos estreitas, mais panorâmicas
te confundo com minhas semânticas e filosofias tibetanas,
idéias sagradas e profanas regadas a Whisky Buchannas,
eu quero atitudes menos mecânicas, leio classificados na banca
Domingo melhor dia da semana, pastel de feira com caldo de cana
Piso em baganas, xingo bacanas, reflexo da minha mente glauberiana,
que é sempre simples, complexa e sofisticadamente provinciana
intenções rodriguianas, canonicamente satânicas
São resfriadas juntamente com nossos corpos na gelada cerâmica
À pedidos, entre gritos e gemidos me guardo de forma tântrica
Leve, lento, forte, rápido, mudo a dinâmica
respiração ofegante, ciclotímica, tímida e randômica
seus seios quentes, incandescentes são como lavas vulcânicas
refrão
Palavras de carinho e respeito em meio a outras tantas tão sacanas
No luxo de uma suíte, ou na simplicidade de uma cabana
No capitalismo americano ou no socialismo da cubana Havana
Quero cama, que calor me abana, tecido egípcio, manias faraônicas,
meu senso de urgência tem sim velocidade supersônica
Alma tirana, confesso, tipicamente romana
Estou mais pra Nero que pra Tibério quero sim os louros da fama
quem diz que não quer... te engana, faz drama
o bom e velho truque do coiote por baixo da pele da lhama
Que vida essa sua: de dia puritana, à noite mundana
feche os olhos pra não ver, feche as portas, janelas, persianas
diga que me ama! Hei... como é mesmo que você se chama?
te recito da varanda lindas poesias de Mário Quintana
te dou grana, te levo à jantares em cantinas italianas
à praias na Tailândia, safáris nas savanas africanas,
refrão
Eu sei você é uma flor, por isso me especializei em botânica
faço promessas excêntricas, intangíveis e monogâmicas
Nossas vidas são uma inteligível e indecifrável trama
um tecido de belo fio macio mas que invariavelmente nos arranha
quero ir além do bairrismo e do niilismo da atmosfera paulistana
na minha mente te levo às antigas civilizações pré-colombianas
se queres ser minha dama, peço como quem clama, me acompanha!
nesta minha campanha, viagem psicológica, psicótica freudiana
interpretação moralista dos fatos, é o que difere adultos de crianças
minha palavra vale mais que contrato apesar de não inspirar confiança
case-se comigo no infinito, você é minha última esperança?
meu seguro fiança, mas elimine esta sua insegurança,
desconfiança descabida mais estéril que o deserto do Atacama
se errei já te justifiquei- expliquei quais foram as circunstâncias
você nunca se cansa, tá bom, me matriculo naquele curso de dança
vou ao shopping, ando distâncias,
e visto sunga em nossas incursões praianas