terça-feira, 26 de abril de 2011

DDA, Esquisitice, musicalidade...

Hoje, percebi o quão musical eu sou! Na verdade estou mentindo (nossa que antinomia!!! ) Em que acreditar afinal? Na verdade que admite a mentira (?) ou no contrário? Na mentira que tentou fazer-se verdade? Mas quero dizer na realidade, que me espantei de como meço a vida através das medidas musicais. E nem estou sendo técnico não! Não falo da matemática que há implícita na música e em quase tudo. Vou dar exemplos e sei que muitos de vocês vão dizer: porra esse cara é louco! Esquisito! DDA eu sou. Já sei disso. Beleza. Esquisito também vai! Admito. Mas essa parada da música da qual me dei conta, me deixou bolado (como diriam meus amigos cariocas).
Estava a ouvir meu Jamiroquai enquanto pedalava (pois é, neste comentário, reside uma esquisitice, pois todo mundo ouve puts, puts, ou rock ou sei lá o que, para exercitar-se, e eu ouvia Everyday do Jamiro); e percebi que a medida de tempo em que eu utilizava era dos compassos da música. Não só pedalava no ritmo dela, mas, sobretudo, programava as alterações de acordo com a fase da música. Tipo: pô, a carga está fraca, quando chegar o solo do baixo eu aumento. Aí ia lá e aumentava a porra da carga... Pedalava na carga pesada e mesmo morrendo não mexia enquanto não acabasse o bendito solo do baixo (Não sei se era o Nick Fife ou era o Stuart Zender? Este último saiu. Como esta canção é do terceiro disco intitulado Travelling Without Moving, e pela levada acho que é o Zender, depois confirmo)... então só após o solo, como eu dizia, voltava para a pedalada mais leve. Quanto tempo depois? Sei lá eu! Aí fui correr e estava ouvindo Colin Munroe (Cannon Ball, One More Chance, etc); e percebi que respeitava a mesma dinâmica. Na volta para casa descansava na Conya Doss e corria no Corneille. Pior foi perceber que, no banho, a lógica (se é que há alguma nisso) não mudava. Ignorava o relógio. Pensava: depois do solo de piano do Jamie Cullum eu escovo os dentes! Na terceira parte da música, depois da rima do Kero One eu lavo os cabelos (rara pegadinha do Malandro!); enfim... Mas era bem assim. Pilotando minha motocicleta (até parece); eu viajava igualmente. Ficava calculando quantas músicas eu conseguiria ouvir até chegar no trabalho! Fiz uma playlist para andar de moto! Que difere da playlist de correr, de ler, e o escambau! Agora mesmo, estou apostando que posto este texto antes de terminar o a música I Want You, do Marvin Gay, e já perdi, pois ela está para repetir e já tocou ao menos 03 vezes.

Um comentário:

  1. Fico abismada com tuas palavras e com toda a facilidade de por idéias pra fora! Aprendiz aqui ainda, vc sabe como é né?

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