quinta-feira, 4 de junho de 2009

Uma letra... Trecho de algo que nem sei o que é...

A realidade é um sonho


Soluções mágicas estão longe de serem aceitas por todos
Uma cilada filosófica nos pega, assim como a Descartes e seu Demônio
O que é realidade? O que é sonho? Pense bem no que proponho...
Distingui-los tem sido cada vez mais difícil ao menos nisso concordamos

Consciências simuladas, universos paralelos e virtuais
Super-simplificarei o raciocínio para que me entenda um pouco mais
Olhe à sua volta, veja as pessoas... parecem normais?
Artificiais? Superficiais? Banais? Sei lá... diz aí o que mais...

É bem possível que nossa inteligência utilize instruções
Padrões quânticos e binários, aplicados às multidões
Que surgem e interagem complexa e intuitivamente
Desde as mais simples atitudes ou quando agimos excentricamente

Refrão...

Precisamos reajustar o centro gravitacional de nossas vidas
Desmistificar crenças cristalizadas e embutidas em nosso dia a dia
Resgatar memórias futuras e esquecidas,
Ciências cognitivas, filosofias futuristas

Por mais paradoxal que possa parecer o futuro é algo já vivido
sabemos disso a cada Déjavu percebido, pensamento esquecido
isso eu já vi, já vivi que barato louco
edita, corta, avança, peraí, volta mais um pouco!

Somos atores de si próprios num filme com cenários científicos
Ambientes caóticos, portais em cada beco desconhecido
Tudo se inicia naquilo que chamamos de Mente!
Ou poderia dizer... Mainframe? Sigo em frente...

com meu raciocínio, ilógico e pouco sentimental
que propõe algo fundamental, que tudo o que se vive, veja- seja virtual
entenda meu rap, meu ruído, minha tosca intervenção musical
como uma mudança relevante na noção da escala temporal

Quantas versões, noções desta cidade há,
nossas vidas imperfeitas se parecem um filme noir

“Rios, pontes e overdrivres” ... cenários espetaculares
impressionantes esculturas de lama...”
Mangue, Mangue, Mangue, Mangue

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