Blog destinado às pessoas de mentes artísticas e inquietas. Iconoclastas ou Insubordinados. Inconformados e criativos. Subversivos e elétricos. Àqueles que não se adequam à esquemas burocráticos, rígidos e engessados, criados para emburrecer e achatar o pensamento das pessoas. Que fazem jus à capacidade mental de raciocinar. Que curtem música, filosofia, literatura, cinema, religião, psicologia, história, senso in-comum, comportamento (que bosta) e outras paradas...
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Dia do Cinema Nacional... 19/06/2006
Claro que, como qualquer pessoa, tenho minha lista de favoritos, a trarei logo abaixo. Mas quero fazer um apelo àqueles que não curtem cinema nacional. Quero dizer algo singelo, e que representa meu profundo sentimento de tristeza, priencipalmente quando os ouço dizer que não curtem cinema nacinal por que a qualidade é ruiim, ou porque falam muitos palavrões, ou porque estão acostumados com a estética rliúdiana...
Aos colonizados de plantão, aliás, os Globocolonizados, digo: vão à merda!!! Azar de vocês! Tão se fodendo ao perder tanta coisa boa!!!! rarararararararararara.
Bom, vou à minha lista e como em qualquer lista, incorrerei no erro de deixar alguns nomes fora, ou incluirei nomes que muitos não incluiriam. Sou da seguinte opinião: gosto é gosto... tem o bom gosto e o mal gosto!
Minha lista está em ordem de preferência... Aí seria um exercício de masturbação mental.
Terra em Transe
Deus e O Diabo na Terra do Sol
O Bandido da Luz Vermelha
Bar Esperança
Dona Flor e Seus Dois Maridos
Assalto ao Trem Pagador
O Homem que Copiava
Cidade de Deus
Central do Brasil
O Pagador de Promessas
Eles Não Usam Black Tie
A Mulher de Todos
O Alto da Compadecida (pô, é engraçado vai)
Cão Sem Dono
O Cangaceiro
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Uma letra... Trecho de algo que nem sei o que é...
Soluções mágicas estão longe de serem aceitas por todos
Uma cilada filosófica nos pega, assim como a Descartes e seu Demônio
O que é realidade? O que é sonho? Pense bem no que proponho...
Distingui-los tem sido cada vez mais difícil ao menos nisso concordamos
Consciências simuladas, universos paralelos e virtuais
Super-simplificarei o raciocínio para que me entenda um pouco mais
Olhe à sua volta, veja as pessoas... parecem normais?
Artificiais? Superficiais? Banais? Sei lá... diz aí o que mais...
É bem possível que nossa inteligência utilize instruções
Padrões quânticos e binários, aplicados às multidões
Que surgem e interagem complexa e intuitivamente
Desde as mais simples atitudes ou quando agimos excentricamente
Refrão...
Precisamos reajustar o centro gravitacional de nossas vidas
Desmistificar crenças cristalizadas e embutidas em nosso dia a dia
Resgatar memórias futuras e esquecidas,
Ciências cognitivas, filosofias futuristas
Por mais paradoxal que possa parecer o futuro é algo já vivido
sabemos disso a cada Déjavu percebido, pensamento esquecido
isso eu já vi, já vivi que barato louco
edita, corta, avança, peraí, volta mais um pouco!
Somos atores de si próprios num filme com cenários científicos
Ambientes caóticos, portais em cada beco desconhecido
Tudo se inicia naquilo que chamamos de Mente!
Ou poderia dizer... Mainframe? Sigo em frente...
com meu raciocínio, ilógico e pouco sentimental
que propõe algo fundamental, que tudo o que se vive, veja- seja virtual
entenda meu rap, meu ruído, minha tosca intervenção musical
como uma mudança relevante na noção da escala temporal
Quantas versões, noções desta cidade há,
nossas vidas imperfeitas se parecem um filme noir
“Rios, pontes e overdrivres” ... cenários espetaculares
impressionantes esculturas de lama...”
Mangue, Mangue, Mangue, Mangue
Buchannas... Mais uma letra (essa é velha)
Buchannas
Te conto histórias românticas, te falo de física quântica,
das paisagens que vi em minhas viagens transatlânticas
De passeios pela Av.Atlântica, desvendo segredos de Atlântida
te dou visões de mundo menos estreitas, mais panorâmicas
te confundo com minhas semânticas e filosofias tibetanas,
idéias sagradas e profanas regadas a Whisky Buchannas,
eu quero atitudes menos mecânicas, leio classificados na banca
Domingo melhor dia da semana, pastel de feira com caldo de cana
Piso em baganas, xingo bacanas, reflexo da minha mente glauberiana,
que é sempre simples, complexa e sofisticadamente provinciana
intenções rodriguianas, canonicamente satânicas
São resfriadas juntamente com nossos corpos na gelada cerâmica
À pedidos, entre gritos e gemidos me guardo de forma tântrica
Leve, lento, forte, rápido, mudo a dinâmica
respiração ofegante, ciclotímica, tímida e randômica
seus seios quentes, incandescentes são como lavas vulcânicas
refrão
Palavras de carinho e respeito em meio a outras tantas tão sacanas
No luxo de uma suíte, ou na simplicidade de uma cabana
No capitalismo americano ou no socialismo da cubana Havana
Quero cama, que calor me abana, tecido egípcio, manias faraônicas,
meu senso de urgência tem sim velocidade supersônica
Alma tirana, confesso, tipicamente romana
Estou mais pra Nero que pra Tibério quero sim os louros da fama
quem diz que não quer... te engana, faz drama
o bom e velho truque do coiote por baixo da pele da lhama
Que vida essa sua: de dia puritana, à noite mundana
feche os olhos pra não ver, feche as portas, janelas, persianas
diga que me ama! Hei... como é mesmo que você se chama?
te recito da varanda lindas poesias de Mário Quintana
te dou grana, te levo à jantares em cantinas italianas
à praias na Tailândia, safáris nas savanas africanas,
refrão
Eu sei você é uma flor, por isso me especializei em botânica
faço promessas excêntricas, intangíveis e monogâmicas
Nossas vidas são uma inteligível e indecifrável trama
um tecido de belo fio macio mas que invariavelmente nos arranha
quero ir além do bairrismo e do niilismo da atmosfera paulistana
na minha mente te levo às antigas civilizações pré-colombianas
se queres ser minha dama, peço como quem clama, me acompanha!
nesta minha campanha, viagem psicológica, psicótica freudiana
interpretação moralista dos fatos, é o que difere adultos de crianças
minha palavra vale mais que contrato apesar de não inspirar confiança
case-se comigo no infinito, você é minha última esperança?
meu seguro fiança, mas elimine esta sua insegurança,
desconfiança descabida mais estéril que o deserto do Atacama
se errei já te justifiquei- expliquei quais foram as circunstâncias
você nunca se cansa, tá bom, me matriculo naquele curso de dança
vou ao shopping, ando distâncias,
e visto sunga em nossas incursões praianas
terça-feira, 26 de maio de 2009
Miles... o Maior.

E afinal, qual é a coincidência? Simples. Hoje seria seu aniversário e na boa, não dá
para deixar Mr. Davis passar batido.
Hoje vou ouvi-lo o dia inteiro. Kind of Blue além de premiadíssimo, detém a marca de álbum de jazz mais vendido da história do mercado fonográfico mundial!
Seguido de perto, no segundo lugar, por Getz & Gilberto, que falaremos num momento mais oportuno. O cara nunca foi considerado um virtuoso se comparado aos seus antecessores e contemporâneos como Dizzy, Roy Eldridge, Louis Armstrong, Buddy Bolden entre outros. Mas notabilizou-se por criar estilos.
Por ser cirúrgico em seu estilo de tocar. Davis tinha um som puro e claro, mas também uma incomum liberdade de articulação e altura. Ele ficou conhecido por ter um registro baixo e minimalista de tocar, mas também era capaz de conseguir alta complexidade e técnica com seu trompete.
Montou várais guigs phodas e lançou músicos como: Chick Corea, Herbie Hancock, John Coltrane, Wayne Shorter, Bill Evans só para ficar em poucos e mais conhecidos nomes.
Seu professor lhe dava reguadas na mão sempre que ele mandava um vibrato nas aulas, e isso moldou sua maneira de tocar. Segundo Miles:
“Eu prefiro um som agradável sem atitude, como uma voz agradável sem muito trêmolo e sem muitas linhas de baixo. No meio termo. Se eu não consigo esse som, eu não consigo tocar nada.”
Bom aí vai a dica do dia? Da semana? Do mês? Não. Para o resto da vida.! Miles Davis.
Frase de Miles: Para mim a vida e a música são só uma questão de estilo.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Jesse Owen, Star Wars e Selassie...



- Não existe emoção, existe paz.
- Não existe ignorância, existe conhecimento.
- Não existe paixão, existe serenidade.
- Não existe morte, existe a Força.
Filosofia Sith (o lado digamos, mais interessante, ops, mau) :
- Paz é uma mentira, só existe paixão.
- Através da paixão, ganho Força.
- Através da Força, ganho poder.
- Através do poder, atinjo a vitória.
- Através da vitória, as minhas correntes são quebradas.
- Assim, a Força me libertará.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Malcolm X, 19/05
Caso se interessem assistam ao filme de mesmo nome dirigido pelo Spike Lee...
Leiam o livro Malcolm X.
Não falo mais nada.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Marketing Viral... Vídeo Muito Louco
Este é vídeo da Ray Ban...
Gostei muito e na mesma onda dos apaixonados por filmes, animações, e neste caso marketing, posto aqui este viral chapado.
Under...son
Stop motion with wolf and pig. Bom Demais!
Vídeo realizado em stopmotion pelo japonês Takeushi Taijin.
Foram Utilizadas 1.300 fotografias impressas, e espalhadas dentro de seu apartamento.
Vi este vídeo no blog dos amigos lá da Idéia Forte e quis trazê-lo para que apreciem este
vídeo maluco e muito phoda aqui no blog.
"...A forma como ele utiliza a arquitetura e os objetos do apartamento dentro da narrativa é simplesmente brilhante." (Idéia Forte).
terça-feira, 12 de maio de 2009
Mestre Jamelão e Chico Buarque... (cuíca e uivos)
Irreverente, e marrento, Jamelão foi sem dúvida um dos maiores expoentes do Samba em todos os tempo. A gravação de Piano na Mangueira de Tom Jobim é impecável e trago abaixo um clip ao vivo numa roda de samba com participação de Chico Buarque. O galego além de ser gênio era esperto. Ia até às fontes... Claro! Se não fosse assim, seria só escritor...rsrs
O áudio não é dos melhores mas tem uma curiosidade. Não bastasse o dueto entre Chico e Jamelão. Há um outro não menos importante entre a cuíca e um cachorro que lá pelo final da música começa a latir que só uma porra. No tom da cuíca! rsrsrsrsrs
O Totó estava tão à vontade que não se fez de rogado, e foi e mandou uma mijada na cadeira de um dos músicos.
Há disponível no mercado, o DVD de 1992 do prpgrama Ensaio da Tv Cultura com o Jamelão
que é maravilhoso!
Jamelão transitava entre o samba canção, as músicas vindas da era do rádio, algumas dores de cotovelo (que eu gosto pra caralho) e, podemos dizer que revelou Lupicínio Rodrigues ao Brasil, e era também extemamente engajado com os sambas enredo mais especificamente com a Escola de Samba Mangueira. Tinha seu lado de cantor romântico e de intérprete (como ele preferia se chamado em vez de puxador) de escola de samba.
Só pra registro. Para não passar em branco.
A Vida é um Bloco de Carnaval (mais uma letra)
Desta vez meu bloco vai se divertir, e não fazer manifesto,
Papo indigesto, não será o tema do meu cordão Pierrot e Colombina, alegria no salão,
Folião, olha quanta mina ... segue o apito
Mascarados, palhaços, reis, rainhas, índios,
As diferenças se transformando em esperança
De que a sociedade perceba suas semelhanças, mais tolerância
Tal qual um bloco na terça de carnaval
Democracia aplicada ao hemisfério musical
Sem bom ou mau, ou julgamentos morais
Se toca o frevo, eu fervo eu bebo, quero saber de nada mais
To bem de paz, guerra só de serpentina
Na marchinha o tema é livre, vive quem improvisa
A la laô... mas que calor... me dá algo pra beber
Mamãe eu quero mamar, O balancê... O Balancê
refrão
Nas ruas, passistas misturados à pacifistas, foliões
Mal trapilhos ou ricos, afogam frustrações segundas intenções,
Resgatam ilusões, alegram seus corações, livram-se de suas prisões...
Obrigações, Ocupações....vícios, costumes
Linda Morena, dança comigo, lancei um perfume
Faça barulho, perturbe... seja sócio do nosso clube
Socrático, mais democrático que próprio Youtube
Nas ruas de Guadalupe desfiz minhas mágoas
Soltei as amarras, pensando que cachaça fosse água!
Nem sei bem dizer como cheguei
Tampouco reconheci o lugar onde acordei
Eu sei, ouvi dizer: de perto ninguém é normal,
Meu bloco de rua é cultura, loucura sem carnaval
Ruptura com o real, é lúdico, surreal
Me acorde com os acordes perfeitos da Orquestra Imperial
refrão
Que porra é essa? É gafieira? Eu dancei quase a noite inteira,
Eu nem sabia que dançava, quebrei mais uma barreira...
Minha vontade praieira vence mais um obstáculo...
Minha alma brejeira prefere a rua ao espetáculo...
Consulte seu oráculo e veja o que ele aconselha
Uma bermuda, camiseta, a vida enfim é uma centelha
Memórias carnavalescas pelo alcool esquecidas
São como filmes e preto e branco revelados na quarta-feira de cinzas
Misture as tintas, misture os corpos,
Misture as vidas, misture os copos...
Relato vida in loco, desajustando o foco
A liberdade pelo compromisso nem fodendo eu troco
Meu bloco de carnaval...
a vida é um bloco de carnaval...